sexta-feira, 29 de agosto de 2008

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> O Idiota
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> Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia
> com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia
> de pequenos biscates e esmolas.
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> Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a
> ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de
> 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era
> motivo de risos para todos.
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> Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não
> havia percebido que a moeda maior valia menos.
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> '-Eu sei', respondeu o tolo. 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que
> eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha
> moeda'.
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> Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
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> A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
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> A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
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> A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
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> Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar
> bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
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> Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem
> realmente somos.
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> O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um
> idiota que banca o inteligente.
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> Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque
> sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam
> de você. E o que os outros pensam... é problema deles.
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