quarta-feira, 14 de maio de 2008


...


A vida como ela é..

Cheia de mistérios...

Cheia da encantos...

Cheia de ilusões...




Cheia de vazio...











Podr
idão...
Verbos do dia-a-dia...


Renascer

Morrer...
Nascer...
Viver...


Sofrer... Comer...
O desespero não tem cara...
A força que existe nele...
Nem ele sabe a dimensão...
É tão natural que nem pressente....
Está caminhando para uma triste solução!?...
















Morcego


Os morcegos são os únicos mamíferos que têm asas e voam. Parecem-se com pequenos ratos e vivem quase sempre de noite. Sabias que existem em todas as partes do mundo, menos nos pólos (onde faz muito frio) ou em ilhas muito afastadas? Antigamente, as pessoas acreditavam que eles eram espíritos maus, porque só viviam de noite, e até foram confundidos com os vampiros. É que existem alguns morcegos que, tal como os mosquitos, bebem sangue, mas não chegam a matar o outro animal! E a nós não nos querem fazer mal...
Os morcegos conseguem voar por causa da transformação dos seus braços em asas. Sabias que os morcegos pertencem à ordem "Chiroptera", palavra grega que significa exactamente: "mão transformada em asa"?
Existem dois tipos de morcegos: os que existem em África e na Ásia, que são os maiores do mundo, e os da América e Europa, que normalmente são bastante pequenos. Sabias que os morcegos maiores chegam a ter dois metros de asas abertas (é a envergadura)? Maiores do que um homem!
Os morcegos passam o dia a dormir, escondidos em lugares escuros, como as cavernas e as copas das árvores. Só saem de noite para se alimentar. Muitos deles dependem de um sistema de orientação nocturna porque vêem mal. Este sistema ajuda-os a descobrir onde estão os outros animais, os seus movimentos e a não chocarem com as coisas!
Eis como funciona o sistema de orientação:
1- Os morcegos dão gritos, que provocam ondas com uma frequência muito alta, que o Homem não ouve. Esses impulsos, chamados ultra-sons, ao atingirem um objecto, são reflectidos em forma de ecos e captados pelos ouvidos do morcego. 2- Através deste "sonar", os morcegos conseguem identificar, enquanto voam, o ambiente que os envolve, bem como a forma e dimensão do que os rodeia.
Sabias que, ao contrário do que se pensa, os chamados "morcegos-vampiros" não chupam o sangue fazendo dois furinhos no pescoço da vítima? Usam os dentes para fazer um corte na pele do animal e depois usam a língua em forma de tubo para chuparem o sangue até se saciarem... Chlép! A saliva do morcego tem um anticoagulante (uma substância que impede o sangue de ajudar a cicatrizar as feridas) muito eficiente, assim o sangue não coagula durante um bom tempo. Sabias que esta característica é muito importante para a Medicina? Ajuda a evitar problemas de coração, a não deixar as veias entupirem, etc.











VIGILÂNCIA EM SAÚDE - ANIMAIS SINANTRÓPICOSMorcegos
Hábitos
Os morcegos são os únicos mamíferos com capacidade de voar, devido à transformação de seus braços em asas.
Representam a segunda maior ordem dos mamíferos, com 1.198 espécies (Nowak, 2003); dessas, cerca de três quartos são insetívoras (alimentam-se de insetos).
Os morcegos saem de seus abrigos ao entardecer ou no início da noite. Comunicam-se e voam orientados por sons de alta freqüência que, emitidos pela boca ou narinas, ao encontrar um obstáculo retornam em forma de ecos. Esses ecos são captados pelos seus ouvidos e transformados em estímulos nervosos, possibilitando assim sua orientação. Utilizam também a visão e o olfato.
A alimentação dos morcegos varia conforme a espécie. Assim, existem os que se alimentam de frutos (frugívoros), de néctar e pólen das flores (nectarívoros), de insetos (insetívoros), de pequenos vertebrados (carnívoros) e sangue (hematófagos).
Os morcegos, em geral, ficam abrigados durante o dia em locais como cavernas, ocos de árvore, edificações (juntas de dilatação de prédios, porões, sótãos, cumeeiras sem vedação, entre outros), folhagens e superfície de troncos.
Muitas vezes os morcegos insetívoros, principalmente em áreas urbanas, utilizam as edificações como abrigo diurno. Alojam-se preferencialmente em cumeeiras, nos espaços estreitos entre o telhado, o madeiramento e as paredes, nas juntas de dilatação dos prédios, nas caixas de persianas, em chaminés e nos dutos de ventilação, entre outros.
Os morcegos nectarívoros abrigam-se em espaços mais amplos, tais como porões, sótãos, garagens ou outros locais poucos freqüentados.
Os frugívoros abrigam-se geralmente sob as folhagens das árvores e edificações com espaços amplos.
Ciclo de vida
Como todo mamífero, os filhotes dos morcegos são gerados dentro do útero de suas mães. Apresentam uma gestação de 2 a 7 meses, dependendo da espécie, sendo que, geralmente, nasce um filhote por gestação.
Logo após nascer, algumas mães costumam carregar seus filhotes em vôos de atividade noturna.
Nos primeiros meses os filhotes são alimentados com leite materno e, gradativamente, começam a ingerir o mesmo alimento dos adultos.
Os morcegos insetívoros habitualmente possuem um pico de reprodução que ocorre no período mais quente do ano (primavera e verão), quando os insetos são mais abundantes. Já no caso dos frugívoros, a reprodução está associada à frutificação das plantas que lhe servem de alimento, ocorrendo em diferentes épocas do ano.
Os morcegos possuem expectativa de vida alta, variando entre 10 e 30 anos (algumas espécies insetívoras).
Importância ecológica
Os morcegos são mamíferos considerados úteis ao homem e à natureza, devendo ser preservados. Em ecossistemas naturais, os fitófagos promovem, em alguns casos, a polinização das flores e a dispersão de sementes de diversas plantas, podendo inclusive, recuperar áreas desmatadas.
Os insetívoros são considerados de grande importância ecológica, uma vez que auxiliam no controle das populações de alguns insetos noturnos. Além disso, fazem parte da fauna brasileira e são, portanto, protegidos pela Lei Federal 9.605/98 (Lei do Meio Ambiente).
Portanto, devemos evitar a morte indiscriminada desses animais, conscientizando a população quanto à importância de manter vacinados (anualmente) contra a raiva os animais domésticos (cães e gatos).

Fonte:
www.prefeitura.sp.gov.br/.../vs_morcego04.jpg
A Árvore da Serra

As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh'alma! ...
— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
"Não mate a árvore, pai, para que eu viva!"
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!
Augusto dos Anjos (Eu e Outras Poesias)