terça-feira, 19 de maio de 2009

Sobre Platão e A República.



Platão, famoso filósofo da era socrática, não elaborou apenas teorias sobre a moral e a ética humana, mas também sobre as diversas relações entre os membros de uma sociedade. De fato, sua filosofia genuína começa quando escreve o diálogo "Apologia de Sócrates". Nele, torna-se público o discurso que Sócrates usou no dia do seu julgamento, quando teve que beber a famosa taça de cicuta - na época, esta era a forma de punir os condenados em Atenas. Do que se sabe hoje em dia, Sócrates foi o primeiro filósofo que focou seus pensamentos e teorias em contextos humano, social e moral. Antes dele, a filosofia limitava-se a sugerir hipóteses e buscar pela verdade sobre a criação do universo e de tudo o que nele existe, a exemplo da teoria atômica de Demócrito, usada até hoje em estudos científicos.

Ainda sobre Platão, quem nunca ouviu a história da alegoria da caverna, onde os homens estão acorrentados e tudo o que enxergam são sombras, projeções do mundo real? Essa é uma das (se não a) histórias mais famosas de Platão, em que se explica sua teoria do mundo das idéias.

No entanto, poucas pessoas sabem que a alegoria é apenas uma parte de um trabalho muito maior, que gerou diversas controvérsias na Grécia antiga. Ela é uma passagem citada em "A República", marco na obra filosófica e política de Platão. Nessa obra, são expostos uma metodologia de governo e modo de vida que, segundo o filósofo, seriam o ideal para a Grécia. E ideal não apenas por colocar filósofos e pensadores como os governantes principais do Estado, e sim por criar toda uma metodologia de vida que prepara os indivíduos para ocuparem posições sociais na comunidade.

Tudo começa já no início da vida. Para que fosse evitada a influência de maus hábitos, os filhos seriam tirados de suas mães já no momento do nascimento. Até os 10 anos, as crianças praticariam atividades físicas e estudariam música - essa como uma maneira de moldar seus sentimentos e caráter. Dos dezasseis aos vinte anos, o lado religioso seria trabalhado a partir do entendimento de que Deus está presente em tudo e é o principal fator de progresso de uma nação, uma vez que dá coragem e calma aos seres humanos. É importante lembrar que, para Platão, não é possível provar a existência de Deus, mas que sua suposição só vem para o bem.

Conscientes de que o bem é, na verdade, o conhecimento do mal, os jovens estariam preparados para a primeira Grande Eliminação. Esse é o grande começo da real divisão na República platônica, onde os que não obtiverem bons resultados em testes práticos e teóricos estariam fadados a trabalhos econômicos e operacionais, sendo designados como a classe de "guardiões" (ou "soldados"). Para os bem-sucedidos, mais dez anos de estudos e outro grande teste; desta vez, os que passassem poderiam finalmente unir-se à classe dos filósofos, dedicando-se integralmente ao estudo da filosofia e do mundo das idéias.

Até esse ponto, toda a metodologia social de Platão não parece muito diferente do que se conhecia na época. Não em termos de etapas do processo, mas sim na questão da divisão da sociedade, ficando tal separação ainda mais evidente pela divisão das funções de acordo com o desempenho de cada um. O que realmente a difere, portanto, é um outro teste ao qual os indivíduos classificados como aptos a se dedicarem ao mundo da filosofia teriam que se submeter. Antes de se tornarem governantes do Estado - isso deveria acontecer por volta dos cinqüenta anos de idade - os indivíduos deveriam "provar" como é ser mais um no meio da multidão, tendo que experimentar e observar tudo o que acontece na sociedade e lutar para conseguir comida e moradia.

A conclusão sobre a sociedade perfeita de Platão é simples: todos teriam oportunidades iguais, porém ocupando cargos diferentes na sociedade. Aos dirigentes do Estado, não seriam concedidas regalias. Muito pelo contrário: dormiriam todos em um mesmo local, alimentando-se de culinária vegetariana e possuindo apenas aquilo que fosse necessário para sua sobrevivência. Aos demais, a renúncia de certas virtudes em prol de uma comunidade era bastante clara: sexo, apenas dos trinta aos quarenta anos (homens) e dos vinte aos quarenta anos (mulheres).

Como justificativa para sua teoria, Platão dizia que a justiça, naquela época, era nada mais do que um jogo de interesse, cujas regras eram criadas pelos governantes e fundamentadas em seus próprios interesses. Sendo assim, o que Platão fez foi criar um sistema que julgou ser justo e adequado à necessidade da sociedade naquela época, norteado pelas teorias que havia desenvolvido em seus estudos sobre a moral humana.

(Baseado no diálogo “Politeia", escrito por Platão entre 380 e 370 a.c.)



Este artigo é contributo de uma leitora do obvious. Patrícia Posch é natural e residente no Brasil e escreve no seu recentemente criado diaphanes. Saiba como publicar um artigo.

Fonte:

http://blog.uncovering.org/archives/2009/02/a_republica_de_platao_uma_alternativa_para_a_organ.html

Poética

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A Oeste a morte
Contra quem vivo
Do Sul cativo
O Este é o meu Norte.

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
- Meu tempo é quando.



[Vinicius de Moraes]

As festas juninas tiveram origem no Egito Antigo


As festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo e - conseqüentemente - à Igreja Católica. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade.

Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, a festa mudou para homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus.

Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, em que os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a parte do calendário católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).

As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa.

Conheça mais sobre os anfitriões das festas:



Santo Antônio (13 de junho)

Além de casamenteiro, Santo Antônio é invocado para achar coisas perdidas. É uma prática comum, no dia em sua homenagem, os jovens fazerem simpatias e "adivinhações" para conquistar alguém ou descobrir quando irá se casar.

O padroeiro dos namorados era português, de uma família tradicional de Lisboa e foi ordenado sacerdote aos 23 anos. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões e se tornou Antônio quando ingressou na Ordem de São Francisco de Assis. Começou a fazer os primeiros milagres na África, onde foi pregar o evangelho. Morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231.

Essa é a razão da escolha do dia em sua homenagem. O local de sua morte tornou-se seu sobrenome, ficando então conhecido como Santo Antônio de Pádua.

<São João (24 de junho)

Vários costumes juninos representam atos em homenagem a São João. A fogueira, por exemplo, lembra o anúncio do nascimento de João Batista, filho de Isabel e primo de Jesus, à Virgem Maria. Como era noite e Isabel morava em uma colina, esta foi a forma encontrada para o aviso.

Por este motivo, nas noites de junho são montadas fogueiras como forma de celebração. Para a Igreja Católica, o acontecimento significa algo mais, o de preparar a vinda de Jesus. No sertão, o batismo de João também é lembrado com banhos à meia-noite no rio mais próximo.


São Pedro (29 de junho)

Este pescador tornou-se apóstolo e acompanhou todos os atos da vida de Jesus. O trabalho exercido antes de seguir o messias fez com que fosse considerado o santo dos pescadores. Ele é "O porteiro do céu".

A tradição popular interpreta uma passagem bíblica, em que Jesus Cristo diz: "Eu te darei a chave do reino dos céus. A quem abrires será aberta. A quem fechares será fechada".

Assim como Santo Antônio, o dia em sua homenagem é o mesmo de sua morte, que aconteceu em Roma, em 64 d.C. Acredita-se que tenha sido viúvo, um dos motivos para a devoção das viúvas ao santo. Também é costume acender fogueiras e realizar procissões em sua homenagem no dia 29 de junho.
Ritmos e danças típicas das festas juninas


Quadrilha

De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.

O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.

A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas estilizadas com passos marcados e coreografias ensaiadas (que mais parecem aulas de ginástica aeróbica) e criadas exclusivamente para uma determinada música.


Forró

Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.


Baião
Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.

A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.

Fonte: © Hotsite São João Pernambuco.com


De:


http://www.nordesteweb.com/nejunino.htm

O sonho


Vejo a arte definida
Na forma de descrever
O bem ou o mal que a vida
Nos faz gozar ou sofrer.

Um poeta de verdade,
Se se souber compreender,
Não deve ter vaidade
De o ser, porque o é sem querer.

Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista...
Ver as coisas mais além
Do que alcança a nossa vista!

A arte é força imanente,
Não se ensina, não se aprende,
Não se compra, não se vende,
Nasce e morre com a gente.


[Henri Rousseau, 1910]

Fonte:
http://blog.uncovering.org/archives/2006/11/definicao_de_ar.html

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Górgona.


A Górgona (em grego: Γοργών ou Γοργώ, transl. Gorgón ou Gorgó) é uma criatura da mitologia grega, representada como um monstro feroz, de aspecto feminino, e com grandes presas. Tinha o poder de transformar todos que olhassem para ela em pedra, o que fazia com que, muitas vezes, imagens suas fossem utilizadas como uma forma de amuleto. A górgona também vestia um cinto de serpentes entrelaçadas.

Na mitologia grega tardia, diziam-se que existiam três górgonas: as três filhas de Fórcis e Ceto. Seus nomes eram Medusa, "a impetuosa", Esteno, "a que oprime" e Euríale, "a que está ao largo". Como a mãe, as górgonas eram extremamente belas e seus cabelos eram invejáveis; todavia, eram desregradas e sem escrúpulos. Isso causou a irritação dos demais deuses, principalmente de Atena, a deusa da sabedoria, que admirou-se de ver que a beleza das górgonas as fazia exatamente idênticas a ela.


Atena então, para não permitir que deusas iguais a ela mostrassem um comportamento maligno, tão diferente do seu, deformou-lhes a aparência, determinada a diferenciar-se. Atena transformou os belos cachos das irmãs em ninhos de serpentes letais e violentas, que picavam suas faces. Transformou seus belos dentes em presas de javalis, e fez com que seus pés e mãos macias se tornassem em bronze frio e pesado. Cobrindo suas peles com escamas douradas e para terminar, Atena condenou-as a transformar em pedra tudo aquilo que pudesse contemplar seus olhos. Assim, o belo olhar das górgonas se transformou em algo perigoso. Em outras versões, somente Medusa tinha os cabelos de serpentes, suas irmãs eram cegas e para enxergar, partilhavam o mesmo olho.

Envergonhadas e desesperadas por seu infortúnio, as górgonas fugiram para o Ocidente, e se esconderem na Ciméria, conhecido como "o país da noite eterna".

Mesmo monstruosa, Medusa foi assediada por Poseídon, que amava Atena. Para vingar-se, Medusa cedeu e Posseidon desposou-a. Após isso, Posseidon fez com que Atena soubesse que ele tivera aquela que era sua semelhante. Atena sentiu-se tão ultrajada que tomou de Medusa sua imortalidade, fazendo-a a única mortal entre as górgonas. Em outras versões, Atena amaldiçoou as górgonas justamente porque quando Medusa ainda era bela, ela e Possídon se uniram em um templo de Atena, a deusa ficou ultrajada e as amaldiçoou.

Mais tarde, Perseu, filho de Zeus e da princesa Dânae, contou com a ajuda de Atena para encontrar Medusa e cortar a sua cabeça, com a qual realizou prodígios. Pois mesmo depois de morta, a cabeça continuava viva e aquele que a olhasse nos olhos se tornava pedra.


Simbolismo
Medusa seria a personificação da corrupção do próprio ego que ao encontrar diante de si mesmo não resiste e sucumbe a própria monstruosidade antes oculta.

Esteno personifica a opressão e a dúvida que assolam o espírito ignorante, isto é, sem a Sabedoria (Atena).

Euríale personifica aquilo que é desconhecido e sempre é colocado à margem da vida, porque o próprio espírito não aceita.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Observação: Por que a mulher está associada à fraqueza, às cobras/serpentes, à tentação e ao perigo? Por que é sempre ela quem aparece como vingativa? Como a culpada pelos males da terra, à exeplo de Eva, Pandora etc. Ela é a bruxa, a feiticeira, a fofoqueira e causadora da discórdia. Não acredito que seja coincidência! Isso é um desrespeito, machismo, preconceito. Quando ganharemos a redenção?

Medusa.


Medusa era portadora de extrema beleza juntamente com suas duas irmãs. Quando estava sentada num campo cercada de flores de Primavera, o deus do Oceano, Poseídon, une-se a ela e gera os seus dois únicos filhos, mas estes só nascem no momento da morte de Medusa. A vida das três irmãs, vidas debochadas e dissolutas, aborrecia os demais deuses, principalmente à deusa Afrodite. Para castigá-las, Afrodite as transformou em monstros com serpentes em vez dos seus belos cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze, asas de ouro, e seu olhar petrificava quem olhasse diretamente em seus olhos. Temidas pelos homens e pelos deuses, as três habitavam o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides e vizinhas de Nix (a deusa da Noite).


A Morte de Medusa
Perseu foi encarregado pelo rei de Sérifo, Polidectes, de decepar e lhe dar de presente a cabeça da Medusa para, em sua vez, Polidectes oferecer como prenda a Énomao, rei de Pisa, com fim de desposar a sua filha Hipodâmia. Para isso, o herói Perseu encontrou-se com umas certas ninfas africanas que gentilmente lhe ofereceram objetos mágicos para o ajudarem no combate a Medusa, tais como: um alforge, um par de sandálias aladas, que lhe permitiam elevar-se como uma pena e escapar velozmente dos monstros, um escudo de bronze bem polido cujo reflexo neutralizava o olhar petrificante das irmãs de Medusa e um capacete que, uma vez colocado, o convertia numa figura invisível, possibilitando-o de se aproximar de Medusa sem este ser descoberto. Quando Perseu a decapitou usando uma foice com uma rigidez de diamante e bem afiada, uma oferta do deus Hermes, as grandes figuras mitológicas Pégaso (o cavalo alado) e Crisaor, com a sua espada dourada, nasceram do pescoço de Medusa. Perseu recolheu a cabeça decapitada de Medusa e colocou-a no alforge que as ninfas lhe tinham entregue para manter a cabeça bem tapada de todos os olhares, pois Medusa, mesmo depois de morta, seria ainda capaz de petrificar quem a fitasse nos olhos tal era a dimensão do seu poder.


Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Agrotóxicos.

De acordo com a Anvisa, em 2008 o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. A agência monitorou os agrotóxicos em alimentos no ano passado. O diretor diz que os índices são preocupantes: 64% das amostras analisadas de pimentão apresentaram irregularidades. O morango, a uva e a cenoura também apresentaram índices altos, com mais de 30% de amostras irregulares cada.
Hoje, o uso de agrotóxicos está associado a uma série de riscos, como câncer e desregulação endócrina.
Em relatório encaminhado à Câmara, a Anvisa explica que "o histórico das irregularidades encontradas permite concluir que o maior problema no tocante aos níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos in natura, não está na forma de aplicação do produto na cultura além dos limites permitidos, mas sim no uso indiscriminado de agrotóxicos não autorizados para as culturas".


[Fonte: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=133972]

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou ontem (29) o Projeto de Lei 3649/08, do deputado Edson Duarte (PV-BA), que tipifica como crime o uso excessivo de agrotóxicos em produtos agrícolas ou a aplicação do agrotóxico fora das recomendações do fabricante.

A proposta estabelece pena de detenção de seis meses a um ano e multa, no caso de não haver danos para o consumidor. Já no caso de morte do consumidor, o responsável será enquadrado no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) como autor de homicídio simples, cuja pena de reclusão vai de 6 a 20 anos.

O deputado Sperafico afirma que não há deficiência na legislação em vigor, mas, eventualmente, na fiscalização do uso de agrotóxicos no campo e na pós-colheita.


[Fonte: http://www2.camara.gov.br/homeagencia/materias.html?pk=%20127869]

Lei nº 9.605/98

“Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena – detenção de três meses a um ano, e multa.
§ 1º. Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.”


Está dito na Lei das Contravenções Penais, em seu artigo 64, que tratar animais com crueldade ou submetê-los a trabalho excessivo, constitui contravenção penal passível de prisão simples.

Mãos Atadas - Zélia Duncan

Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço
Eu queria mesmo era tocar seu corpo
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos e depois?
Depois toco meu corpo eu tenho frio
Sou um louco amargurado e até vazio
E me chamam atenção
Mas eu sou louco é de paixão e você?
Você que me retire desse poço
Eu sei ainda sou moço pra viver
E te ver assim tão crua
A verdade é toda nua
E ninguém vê


Eu tenho as mãos atadas sem ação
E um coração maior que eu para doar
Reprimo meus momentos
Jogo fora os sentimentos sem querer
Eu quero é me livrar
Voar
Sumir
Perder não sei, não sei querer
A qualquer hora é sempre agora chora
Quero cantar você
Vou fazer uma canção liberte o meu pensar
Aperte os cintos pra pousar
Agora é hora de dizer muito prazer sorte ou
azar e amar você
Simplesmente amar você



(Estilo: MPB, Pop )
[Músicas do álbum Pré Pós Tudo Bossa Band]
[Fonte: Site vagalume]

Um pouco de mitologia...

Deuses Gregos e Romanos


A mitologia grega é bastante rica em termos de contos e explicações da origem do mundo, a tudo atribuindo os poderes dos deuses gregos, que segundo a crença geral, moravam no Monte Olimpo.

Dizem as lendas gregas que, no princípio, havia somente o grande Caos, do qual surgiram os Velhos Deuses, ou Titãs, dirigidos pelo deus Cronos (Tempo). Zeus era um filho de Cronos e chefiou a rebelião da nova geração dos deuses - chamados Deuses Olímpicos - que dominaram a Grécia em toda a sua época clássica. Os principais deuses olímpicos são:

Zeus
É o deus principal, governante do Monte Olimpo. Rei dos deuses e dos homens, era o sexto filho de Cronos. Como seus irmãos, deveria ser comido pelo pai, mas a mãe deu uma beberagem a Cronos e este vomitou novamente o filho; este e seus irmãos, também vomitados na mesma hora, uniram-se contra o pai, roubaram os raios e venceram a batalha. Os raios, fabricados pelo deus Hefaistos, eram o símbolo de Zeus.

Zeus para os gregos e Júpiter para os romanos.

Palas Atena ou Atenéia
Deusa virgem, padroeira das artes domésticas, da sabedoria e da guerra. Palas nasceu já adulta, na ocasião em que Zeus teve uma forte dor de cabeça e mandou que Hefaistos, o deus ferreiro, lhe desse uma machadada na fronte; daí saiu Palas Atena. Sob a proteção dessa deusa floresceu Atenas, em sua época áurea. Dizia-se que ganhou a devoção dos atenienses quando presenteou a humanidade com a oliveira, árvore principal da Grécia.

Palas para os gregos e Minerva para os romanos.


[Seria bom se a dor do parto fosse semelhante a uma dor de cabeça, e melhor, nasceríamos dos homens! ... Pensando bem, é melhor assim... Imaginem a imensa população de seres humanos! CAOS!]


Apolo
Deus do sol e patrono da verdade, da música, da medicina e pai da profecia. Filho de Zeus, fundou o oráculo de Delfos, que dava conselhos aos gregos através da Pitonisa, sacerdotiza de Apolo que entrava em transe devido aos vapores vindos das profundezas da terra.

Apolo para os gregos

Ártemis
A Diana dos romanos,era a deusa-virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e protetora das cidades, dos animais e das mulheres. Na Ilíada de Homero, desempenhou importante papel na Guerra de Tróia, ao lado dos troianos.

Ártemis para os gregos e Diana para os romanos.

[Como é que protege e caça os animais?! ... ¬¬

Diana... *.*]


Afrodite
Deusa do amor e da beleza, era esposa de Hefaistos e amante de Ares, a quem deu vários filhos (entre eles Fobos = Medo, e Demos = Terror). Afrodite era também mãe de Eros.

Afrodite para os gregos e Vênus para os romanos.

Hera
Esposa de Zeus, protetora do casamento, das mulheres casadas, das crianças e dos lares. Era também irmã de Zeus, uma das filhas vomitada por Cronos.

Hera para os gregos e Juno para os romanos.


[Lembrei de Adão e Eva, também eram irmãos, ué! Incesto... Ui!]


Démeter
Era a deusa das colheitas, dispensadora dos cereais e dos frutos. Quando Hades, deus do inferno, levou sua filha Perséfone como sua esposa, negou seus poderes à terra, e esta parou de produzir alimentos; a solução de Zeus foi que Perséfone passaria um terço do ano no inferno, com seu marido, e o restante do tempo com sua mãe, no Olimpo. Dessa forma, Démeter abrandou sua ira e tornou a florescer nas colheitas.

Démeter para os gregos e Ceres para os romanos.

Hermes
Filho de Zeus e mensageiro dos mortais, era também protetor dos rebanhos e do gado, dos ladrões, era guardião dos viajantes e protetor dos oradores e escritores.

Hermes para os gregos e Mercúrio para os romanos.

Poseidon
É o deus do mar e dos terremotos, foi quem deu os cavalos para os homens. Apesar disso, era considerado um deus traiçoeiro, pois os gregos não confiavam nos caprichos do mar.

Poseidon para os gregos e Netuno para os romanos.

Dionísio
Era o deus do vinho e da fertilidade. Filho de Zeus e uma mortal, foi alvo do ciúme de Hera, que matou sua mãe e transtornou o seu juízo. Assim, Dionísio vagueava pela terra, rodeado de sátiros e mênades. Era o símbolo da vida dissoluta.

Dionísio para os gregos e Baco para os romanos.


[Hum... Isso é tão romântico e licencioso! Um semi-deus vagabundo...]



Ares
O deus guerreiro por excelência. Seu símbolo era o abutre. Seus pais, Zeus e Hera, detestavam-no, mas era protegido por Hades, pois povoava o inferno com as numerosas guerras que provocava. Sua vida estava longe de ser exemplar - foi surpreendido em adultério com Afrodite, esposa de Hefaistos, que os prendeu em fina rede; foi ferido por três vezes por Héracles (Hércules). Era muito respeitado pelos gregos por sua força e temperamento agressivo.

Ares para os gregos e Marte para os romanos.

Hefaistos ou Hefesto

Deus ferreiro, do fogo e dos artífices. Filho de Zeus e Hera, foi lançado do Olimpo por sua mãe, desgostosa por ter um filho coxo. Refugiou-se nas profundezas da terra, aprendendo com perfeição o ofício de ferreiro. De suas forjas saíram muitas maravilhas, inclusive a primeira mulher mortal, Pandora, que recebeu vida dos deuses. Construiu no Olimpo um magnífico palácio de bronze para si próprio, e era estimado em Atenas. Para compensá-lo de sua feiúra, seu pai deu-lhe por esposa Afrodite, a deusa da beleza. Era artesão dos raios de Zeus.

Hefaistos para os gregos e Vulcano para os romanos.

Além desses deuses, que junto a muitos outros pululavam no Olimpo, havia heróis (filhos de deusas ou deuses com mortais), semideuses, faunos, sátiros e uma infinidade de entidades mitológicas que explicavam por lendas todos os fenômenos da natureza. Entre os heróis mais populares, podemos citar:

Io - amada por Zeus, que a transformou em novilha para escondê-la da ciumenta Hera.

Deucalião e Pirra - únicos sobreviventes do dilúvio que Zeus mandou ao mundo pervertido.

Héracles - ou Hércules, autor dos famosos Doze Trabalhos; era filho de Zeus e da mortal Alcmena.

Édipo - que matou a esfinge e casou-se com sua própria mãe.

Perseu
- que matou a Medusa, uma das Górgonas, e libertou a princesa Andrômeda da serpente marinha.

Cadmo - que matou um dragão e no local fundou a cidade de Tebas.

Europa - irmã de Cadmo, foi amada por Zeus que lhe apareceu sob a forma de um touro e, em suas costas, atravessou o mar.

Jasão - chefe dos Argonautas, equipe de heróis - Héracles, Orfeu, Castor e Pólux, e outros - que navegou no navio "Argos" em busca do Velocino de Ouro.

Teseu - que penetrou o labirinto de Creta e matou o Minotauro, acabando por unificar a Ática.

Atalanta
- mulher aventurosa que se casou com o ardiloso Hipomenes.

Belerofonte - que matou o monstro Quimera e domou o cavalo alado, Pégaso.

Os heróis de Tróia -Aquiles, Heitor, Ájax, Agaménon, Ulisses - autor da idéia do cavalo de Tróia - e outros.


[Fonte: http://www.mundodosfilosofos.com.br/deuses.htm]

Um protesto diferente...


Nossa! Um homem fez um protesto bem inusitado!
Para protestar contra o uso de fertilizantes, um apicultor chinês cobriu-se de abelhas!
¬¬
Hum...
Eu gosto de protestar, mas prefiro formas convencionais...
Mas, parabéns para ele!


Link:

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1104086-6091,00-APICULTOR+CHINES+SE+COBRE+COM+ABELHAS.html

1º de maio: Dia do trabalhador! Parabéns, para vocês! Estou assalariada...¬¬

Feriado!
Uhu!
:D
\0/
zz
1º de maio, dia do trabalhador!
E eu aqui, assalariada...¬¬
E, pior, sem aulas na faculdade!
Pasmem!
Parece que até agora a FTB nem foi vendida para o deputado Ruy Muniz! "Estão acertando os últimos detalhes." Como é que pode?! Isso é caso de polícia!
Um mês sem aulas! Parece que este semestre foi para o ralo... E isso se a faculdade não for junto...
Ah, nem escrevi no blog sobre isso antes! Pois, é...
A FTB tem muitos problemas financeiros. Não paga/tem atrasado salários dos funcionários desde outubro de 2008!
Então, desde Abril de 2009 não há aulas. Na verdade, agora nem a biblioteca funciona. Parece que tem um solitário funcionário na portaria.
Às vezes, têm reuniões no auditório à noite (sempre com atrasos). Mas o maior problema é pegar ônibus à noite! MAIOR PROBLEMA MESMO! Imaginem: Dez horas da noite... Ônibus tão cheios que não param!... Minha mãe reclamando que eu chego em casa tarde e que ela não dorme enquanto eu não chego. Que é perigoso... Enfim...
É bem verdade que eu tenho chegado em casa tarde com frequência.
(Lalala...)
Mas tenho bons motivos para isso:
*Ficar em casa me deprime;
*Tenho ataques de gula;
*Fico com preguiça.
Pelo menos hoje não tem aula!
Isso é muito bom, porque hoje eu teria aula de Java! :(
Eu sinceramente gostava de Java!
Agora tenho repulsa!
E, pior, tenho prova semana que vem.
E, pior ainda, tenho duas provas, uma teórica e uma prática!
Eu sei que sou exagerada... Mas, quando eu abro a lista de exercício começo a passar mal: fico tonta, sinto vontade de ir embora, de fumar, de sumir...
Considerando que a prova é na quarta-feira, eu tenho quase seis dias para reaprender Java. Ah, na verdade eu estou assim desde que passou esse monte de feriado. ¬¬
É claro que a culpa não é do feriado! Se eu tivesse estudado não teria perdido o ritmo. Também não vale à pena chorar pelo tempo perdido.
Ah!
Então...
Minha garganta começou a doer desde quarta-feira (foi quarta?). Foi terça...(!)
Aí melhorou na quarta. Quinta-feira eu peguei chuva. acontece que eu realmente quis pegar chuva, nem estava frio e eu achei que "acordaria" (ai, a chuva *.* é tão linda!). O problema é que fiquei a tarde toda ensopada. Meu cabelo ficou molhado, minha blusa, meu sutiã (:( -... frio!), minha calça, meu tênis, minha meia.
Mas eu sei que poderia ser pior... Se tivesse molhado minha calcinha. Ou pior ainda, se eu estivesse usando absorvente e molhasse o absorvente!
Ui! Ahahahah!
Mas, estou bem!
^^,
O professor de Redes II, o Renner (Hum... Lojas Renner...), nos liberou mais cedo porque as máquinas da ETB são muito boas, assim como eu não sou irônica, sabe? (Quero escrever sobre isso mais tarde.)
Hoje tem show na Esplanada, várias atrações... Tem Margareth Menezes. Mas, é provável que eu fique em casa. Porque não sei se alguém quer ir comigo, não estou muito animada para sair (por enquanto), e porque minha garganta vai ficar mais irritada (de fato, eu teria que levar um rolo de papel higiênico e uma sacola... "Ai meu nariz, ai meu nariz, ele parace muito mais um chafariz." A Eliana cantava essa música... *.* Uhh!).
Tudo bem, eu tenho que estudar Java mesmo.
...
!
Mas isso não quer dizer que eu vá estudar mesmo...
(Essa postagem/desabafo ficou muito grande, vou fazer outra.)