sábado, 11 de julho de 2009

Desculpe, não me ensinaram a comer caqui!

Eu deveria estar chateada pelo fim de algo que não teve início?
Notei que algo estava diferente.
O silêncio é confuso, mas diz muito.
É só prestar atenção.

Talvez não seja o fim desta epopéia.
Mas prefiro preservar o que me resta de dignidade.
Se preferir a sua própria companhia, fique à vontede.
Vá para onde você quiser.
Fique com quem você quiser.

A valorização do indivíduo começa por ele próprio.
Mas um relacionamento precisa de duas pessoas (normalmente, pelo menos).
Desculpe se não tolero a sua intolerância.
As suas desculpas.
Não pretendo mais alimentar o seu ego.
Cada um deve procurar seu próprio alimento (vegetariano, por favor!).

Se não quer compartilhar a sua dor, desculpe.
Se quiser, estou aqui.
Mas não vou mais insistir.
Quero preservar o que me resta de dignidade.

Ofereci meu ombro, lenço e tudo mais.
Agora se você quiser,
vai ter que vir atrás.











"A mão que afaga é a mesma que apedreja."

(Augusto dos Anjos)

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