quinta-feira, 27 de março de 2008

PARA FAZER UM EXAME DE CONSCIÊNCIA

AS TOXINAS DA CARNE - por Alexandre Pimentel.
São três as principais razões para a alimentação vegetariana. Primeiro, o fato de que a carne não é um bom alimento para o ser humano, implicando em sérios riscos à saúde. Segundo, o consumo de carne significa um enorme desperdício, sendo absolutamente antieconômico (e antiecológico). Terceiro, terríveis sofrimentos são impostos aos animais que são parte deste regime alimentar. A seguir explicaremos claramente cada um destes aspectos.Toxinas é o veneno resultante do metabolismo animal e que ficaram paralisados com a morte desse (dejetos vitais, matérias extrativas, purinas, adenina, creatinina e xantina, que se transformam em ácido úrico) e toxinas resultantes da decomposição cadavérica, microbiana (ptomaínas, leucomaínas). A carne é um cadáver em princípio de decomposição. No animal recentemente morto é dura. A decomposição cadavérica, acompanhada da produção de várias toxinas e multiplicação de micróbios, não esquecendo o acréscimo de produtos químicos e conservantes é que a torna macia. Fonte de ácido úrico, oxalatos e outras matérias extrativas que prejudicam o fígado, aumentando o trabalho renal, tendo como conseqüência a desassimilação e a fermentação intestinal. Gautier mostrou, por meio da fístula de Eck, que isto não se dá com a caseína do leite, com o glúten do pão e com a legumina dos legumes. Os ovos e o leite também não têm os dejetos metabólicos nem as toxinas cadavéricas contidas na carne. A fístula de Eck é um artifício operatório (cuja realização desaprovamos), pelo qual se faz com que, no animal, o sangue intestinal caia diretamente na corrente circulatória ao invés de atravessar primeiramente o fígado. Um cão assim tratado, alimentado de carne, cai em convulsões crônicas e tetânicas e entra em coma, podendo mesmo morrer. Alimentado com pão, leite e sopa de legumes, sobrevive. Observamos então que o fígado protege o organismo contra a intoxicação cárnea, mas isto não deixa de representar uma sobrecarga de trabalho. Fato semelhante acontece com os rins. Theoari mostrou que provocando-se lesões renais em cães submetidos a regime vegetariano, eles se curam ou conservam apenas lesões de esclerose, mas morrem rapidamente, com forte albuminúria, se são alimentados com carne. A carne produz ácidos fosfórico, sulfúrico e úrico, causadores de acidificação e irritações esclerosantes. As proteínas em excesso são acidificantes e mucogênicas. Os ácidos produzidos pela carne produzem desmineralização ao serem neutralizados no organismo.

EXCITAÇÃO
A carne é um excitante muito forte, equiparável ao álcool, devido as substâncias tóxicas e extrativas dela provenientes. A sensação de vigor é esgotante, o que faz reclamar mais excitantes (álcool, açúcar, mais carne etc.). Existe uma sensação de vigor, devido à excitação que cria um apetite enganador porque faz repelir os alimentos suaves. Daí a depressão inicial naqueles que abandonam o uso da carne. Devido ao seu poder excitante, que faz gastar as reservas vitais, e ao seu poder tóxico, a carne é um dos fatores da abreviação da vida.

OUTRAS DOENÇAS
Apendicite, arteriosclerose, artritismo, eczema, enterite, gastrite, nefrite, reumatismos, úlcera gástrica e vegetações adenóides e doenças contagiosas e parasitarias como brucelose, salmoneloses, teníase (solitária), triquinose e tuberculose. Devido à incompleta digestão das proteínas, à produção de ácido úrico, às fermentações intestinais que produzem toxinas prejudiciais e ácidos (acético, butírico, capróico, oxálico etc.) , gerando acidificação, ácido úrico, toxinas microbianas e metabólicas, alcalóides etc., temos como conseqüência a formação ou o agravamento de inúmeras patologiasMesmo cozida, a carne traz toxinas microbianas em grande quantidade. Além disso, pela sua própria composição, a carne favorece a pululação microbiana nos intestinos e aumenta a flora putrefativa, em lugar da flora ácida normal. A média de germens de 65.000 por mm3 de fezes, no carnívoro, baixa para 2.000 por mm3 no vegetariano. Esses germens produzem putrefação, extinguem os germens saprófitas benfeitores, daí a freqüência de apendicite, colite, enterite, entre os carnívoros.

CONSUMO ANTIECONÔMICO
Sob o ponto de vista sócio-econômico, os alimentos de origem vegetal, principalmente os cereais são a melhor escolha. Um boi necessita de 10 a 15 acres de pasto e produz 120 a 180 kg de carne. O consumidor médio de carne come 115 kg por ano. Portanto, um acre de terra destinado à produção de carne alimenta quando muito um décimo de pessoa por ano. Os cereais são bem mais generosos na sua produção. Por exemplo, 2.500 a 3.500 kg de arroz deve crescer em um acre de terra por ano. Por isso, um acre de terra destinado ao cultivo de arroz pode alimentar de 30 a 40 pessoas por ano. Isto representa de 100 a 150 vezes o número de pessoas que viveria melhor se comessem cereais como o alimento principal.

Fonte:www.fotolog.com/vidas_sofridas/16102838

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