terça-feira, 21 de abril de 2009

Por aí.

Desculpe a minha frieza, é que eu venho de Plutão.
Na verdade, nem sei de onde vim, nem para onde vou.
Não tenho certeza sobre o que passou.
E não sei o que acontecerá.
Desculpe a minha indecisão, o medo e a minha mania de perfeição.
Não sei para quem vão estas desculpas.
Só quero ferir ninguém.

Podem me chamar de flor, mas o que mais tenho são espinhos.
As armaduras que carrego são das batalhas da vida.
De uma sensibilidade confundida com fraqueza.
Desculpe se meu mundo é de sonhos e idéias, utopias, romantismo e obscuridade.
Às vezes a alegria parece fútil.
A morte pode me pegar de surpresa.
Então, a tristeza é uma proteção. É um preparativo para a morte, como se tudo fosse vão. Esperando o sopro do destino que nos desencarnará.
O amor tende ao apego e à dependência.
A falta de amor amarga o coração.
Sigo o caminho das incertezas. A angústia mora em meu coração.
Algo me consome.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não se deixe consumir pela angústia...

Estou do seu lado, para bem, mal...ate´suas crises aturo...mas contiuo aqui, mas cuidado, um dia não posso estar...

=)

Anônimo disse...

E...seus espinhos são suas defesas, todo mundo as tem, só não as use sempre...