segunda-feira, 13 de julho de 2009

Um elefante preso pelo barbante

Apanhei,
Bati.
Fui mordida,
mordi.

Alimentei meus demônios
com sangue,
egoísmo e preguiça.

Fiquei quieta,
quieta demais.
Atrofiei.
Embruteci.

Cheguei ao desespero
e quase caí...
Uma queda profunda,
talvez sem volta.

"O que estou fazendo aqui?"
"Não aguento mais."
"Espera mais um pouco."
"Já chega!"

Todo esse dualismo!
Essa confusão.
Esse tédio.
Essa interrogação.

"Um elefante preso pelo barbante."

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